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domingo, 5 de setembro de 2010

HISTORIAS COM MORAL

O velho, o rapaz e o burro

Vivia no monte um homem muito velho que tinha na sua companhia um neto. Certo dia o velho resolveu descer ao povoado com o seu burro fazendo-se acompanhar do neto. Seguiam a pé, o velho à frente seguido do burro e atrás o neto. Ao passarem por uma povoação logo foram criticados pelos que observavam a sua passagem:
- Olhem aqueles patetas, ali com um burro e vão a pé.
O velho disse ao neto que se montasse no burro e este assim fez. Um pouco mais adiante passaram junto de outras pessoas que logo opinaram:
- O garoto que é forte montado no burro e o velho, coitado, é que vai a pé .
Então o velho mandou apear o neto e montou ele no burro. Andaram um pouco mais até que encontraram novo grupo de pessoas e mais uma vez foram sensurados:
- Olhem para isto. A pobre criança a pé e ele repimpado no burro.
Ordenou então o velho ao neto:
- Sobe rapaz, seguimos os dois montados no burro.
O rapaz obedeceu de imediato e continuaram a viagem mas um pouco mais adiante um grupo de pessoas enfrentou-os com indignação:
- Apeiem-se homens cruéis, querem matar o burrinho?
Descendo do burro, disse o velho ao rapaz:
- Desce, continuamos a viagem como começamos. Está visto que não podemos calar a boca ao mundo.
Moral da estória: Cada cabeça, sua sentença.

Uma historia para fazer pensar

Era uma vez uma bela ilha, onde moravam os seguintes Sentimentos: a ALEGRIA, a TRISTEZA, a VAIDADE, a SABEDORIA, o AMOR, entre outros…
Um certo dia, alguém avisou os habitantes dessa ilha que ela iria afundar-se. Apavorado, o AMOR tentou fazer com que todos os moradores se salvassem, e então disse:
-”Fujam todos, que a ilha vai-se afundar e vai desaparecer!!!”
Todos correram para os seus barquinhos para partiram para outra ilha lá bem no alto onde tivessem a salvo.
O AMOR não se apressou a fugir, porque queria ficar mais um pouco com a sua querida ilha. Mas, quando reparou, ela estava quase a afundar-se e com medo que ele também se afundasse com a ilha, começou a pedir ajuda aos outros habitantes que fugiam nos seus barquinhos…
Nessa altura, estava a passar a Sra. RIQUEZA que disse:
-” Desculpa AMOR, mas não te posso levar. O meu barco está cheio de ouro e prata e tu já não cabes aqui.”
Passou então a VAIDADE que disse:
-” AMOR, não te posso levar porque vais sujar o meu barco.”
Logo atrás vinha a TRISTEZA e disse:
-” Oh AMOR, estou tão triste que prefiro ir sozinha…”
Passou então a ALEGRIA, mas estava tão alegre que nem ouviu o AMOR chamar por ela.
Já desesperado e achando que iria ficar ali só para sempre, o AMOR começou a chorar.
Foi então que passou um barquinho onde estava um velhinho que disse:
-” Anda, sobe AMOR que eu levo-te!”
o AMOR ficou radiante e feliz que até se esqueceu de perguntar o nome ao Velhinho que o havia salvo.
Até que, já a salvo noutra ilha, o AMOR perguntou á SABEDORIA quem era o tal Velhinho. A SABEDORIA respondeu:
-” Aquele Velhinho era o TEMPO!”
-” Mas porque é que só o TEMPO é que me ajudou e salvou?”, perguntou o AMOR.
Porque só TEMPO é capaz de entender um grande AMOR !!!…

Coragem

  “Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmoes. Sua cama estava junto da unica janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e familias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as ferias…E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado comecou a viver a espera desses periodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na agua enquanto as criancas brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de bracos dados por entre as flores de todas as cores do arco-iris. Arvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tenue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinario pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem nao conseguisse ouvir a banda, ele conseguia ve-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava atraves de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram. Uma manha, a enfermeira chegou ao quarto trazendo agua para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionarios do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo la fora. Fez um grande esforco e lentamente olhou para o lado de fora da janela… que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou a enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tao maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem…”
 

Economia Alentejana

Um velho agricultor alentejano, com sérios problemas financeiros, comprou uma mula de outro agricultor por 100,00 Euros. Concordaram que a entrega da mula seria no dia seguinte. Entretanto, no dia seguinte, o agricultor chegou e disse:
- Desculpe-me, mas tenho más noticias. A mula morreu.
- Bom, então devolva-me o dinheiro.
- Não posso. Já o gastei.
- Tudo bem. Mas, traga a mula na mesma.
- E o que é que vai fazer com uma mula morta?
- Vou rifá-la !
- Você não pode rifar uma mula morta!
- Claro que posso! Só que não vou dizer a ninguém que ela está morta…
Um mês depois, os dois homens encontram-se e o agricultor que vendeu a mula perguntou:
- Então, que é que aconteceu à mula morta?
- Rifei-a como lhe tinha dito. Vendi 500 números a 2,00 Euros cada e tive um lucro de 998,00 Euros.
- E ninguém reclamou?
- Só o fulano que a ganhou na rifa ….. Devolvi-lhe os 2,00 Euros…
  
  E assim se fazem os grandes negócios…

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